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Ocorrência de Cryptosporidium spp. e outros parasitas em hortaliças consumidas in natura, no Recife

O objetivo deste estudo foi verificar a ocorrência de enteroparasitas em hortaliças comercializadas e consumidas em Pernambuco. Foram utilizadas 100 amostras de hortaliças: 40 amostras de alface lisa (Lactuca sativa), 40 de agrião (Nasturtium officinale) e 20 de acelga (Beta vulgaris), provenientes...

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Published in:Ciência & saude coletiva 2005-12, Vol.10 (suppl), p.63-69
Main Authors: Silva, Celiane Gomes Maia da, Andrade, Samara Alvachian Cardoso, Stamford, Tânia Lúcia Montenegro
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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Description
Summary:O objetivo deste estudo foi verificar a ocorrência de enteroparasitas em hortaliças comercializadas e consumidas em Pernambuco. Foram utilizadas 100 amostras de hortaliças: 40 amostras de alface lisa (Lactuca sativa), 40 de agrião (Nasturtium officinale) e 20 de acelga (Beta vulgaris), provenientes de feiras livres e supermercados. A detecção de Cryptosporidium spp. foi realizada conforme Monge e Arias sendo utilizado dois métodos de coloração, Koster modificado e Ziehl-Nielsen. Foi usada a técnica de sedimentação espontânea de Gelli et al. para a análise parasitológica. As análises de coliformes totais e Escherichia coli foram realizadas de acordo com Andrews. Os resultados obtidos mostraram um percentual de contaminação parasitária em 60% de alface, 30% de agrião e 20% de acelga, destacando-se o Ascaris lumbricoides, Strongyloides stercoralis e Ancylostoma duodenale dentre os helmintos, e o Cryptosporidium spp., Entamoeba coli e o complexo Entamoeba histolytica/Entamoeba díspar, dentre os protozoários com maior freqüência. As hortaliças mais contaminadas por coliformes totais e Escherichia coli foram alface nas amostras de supermercado e agrião em feira livre. Esses dados sugerem a necessidade da adoção de medidas educativas aos produtores, e do monitoramento das águas destinadas à irrigação das hortas.
ISSN:1678-4561
DOI:10.1590/S1413-81232005000500009