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Distribuição espaço-temporal da leptospirose e fatores de risco em Belém, Pará, Brasil

Resumo A ocorrência da leptospirose tem desafiado a epidemiologia na utilização de diferentes tecnologias de análises em escalas geográficas locais. Este estudo transversal e descritivo objetivou identificar correlações espaciais de fatores de risco socioambientais com a leptospirose em Belém, Pará,...

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Published in:Ciência & saude coletiva 2016-12, Vol.21 (12), p.3947-3955
Main Authors: Gonçalves, Nelson Veiga, Araujo, Ediane Nunes de, Sousa Júnior, Alcinês da Silva, Pereira, Waltair Maria Martins, Miranda, Claudia do Socorro Carvalho, Campos, Pedro Silvestre da Silvia, Matos, Mauro Wendel de Souza, Palácios, Vera Regina da Cunha Menezes
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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Summary:Resumo A ocorrência da leptospirose tem desafiado a epidemiologia na utilização de diferentes tecnologias de análises em escalas geográficas locais. Este estudo transversal e descritivo objetivou identificar correlações espaciais de fatores de risco socioambientais com a leptospirose em Belém, Pará, entre 2007 e 2013. Os dados epidemiológicos foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, da Secretaria do Estado de Saúde Pública e os ambientais, demográficos e territoriais no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Homens, 20 a 39 anos, ocupação indeterminada, etnia parda, foram os mais acometidos. O diagnóstico laboratorial (82%) e o atendimento hospitalar (67,22%) demonstraram acesso satisfatório ao Sistema de Saúde. A Krigagem numérica mostrou a maior concentração da doença nos bairros Guamá e Jurunas, em áreas de menores cotas altimétricas, próximas a canais. A técnica de Buffer apontou maior concentração da doença em áreas de ausência de coleta de resíduos sólidos domiciliares (26%), esgoto (22%), água encanada (38%), e com arruamento não pavimentado (20%) e alagamento de rua (65%). A técnica de Moran demonstrou uma correlação espacial direta entre estas variáveis (p = 0,01543). A tendência geral expressou o decréscimo da doença.
ISSN:1678-4561
DOI:10.1590/1413-812320152112.07022016