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Avaliação perceptivo-auditiva e fatores associados à alteração vocal em professores
O professor é um profissional que exige muito de sua voz e, consequentemente, apresenta elevado risco de desenvolver alteração vocal durante o exercício do seu trabalho. OBJETIVO: Identificar fatores associados à alteração vocal em professores. MÉTODO: Estudo exploratório do tipo corte transversal q...
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Published in: | Revista brasileira de epidemiologia 2011-06, Vol.14 (2), p.285-295 |
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description | O professor é um profissional que exige muito de sua voz e, consequentemente, apresenta elevado risco de desenvolver alteração vocal durante o exercício do seu trabalho. OBJETIVO: Identificar fatores associados à alteração vocal em professores. MÉTODO: Estudo exploratório do tipo corte transversal que investigou 476 professores do ensino fundamental e médio de escolas municipais da cidade de Salvador, BA. Os professores responderam a um questionário e foram submetidos à avaliação fonoaudiológica perceptivo-auditiva da voz. Para diagnóstico de alteração vocal utilizou-se a escala GRBAS. RESULTADOS: A população do estudo foi composta por 82,8% de mulheres. Os professores do estudo tinham média de idade igual a 40,7 anos, escolaridade superior (88,4%), jornada de trabalho média de 38 horas semanais, média de 11,5 anos de atuação profissional e renda média mensal de R$ 1.817,18. A prevalência de alteração vocal foi de 53,6% (255 professores). A análise bivariada evidenciou associações estatisticamente significantes entre alteração vocal e idade maior que 40 anos (RP = 1,83; IC 95%; 1,27-2,64), histórico familiar de disfonia (RP = 1,72; IC 95%; 1,06-2,80), carga horária semanal maior que 20 horas (RP = 1,66; IC 95%; 1,09-2,52) e presença de pó de giz na sala de aula (RP = 1,70; IC 95%; 1,14-2,53). CONCLUSÃO: O estudo realizado concluiu que os professores com 40 ou mais anos de idade, com histórico familiar de disfonia, com carga horária semanal maior que 20 horas e que lecionam em salas de aula com pó de giz têm maior chance de ter alteração vocal do que os demais. |
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OBJETIVO: Identificar fatores associados à alteração vocal em professores. MÉTODO: Estudo exploratório do tipo corte transversal que investigou 476 professores do ensino fundamental e médio de escolas municipais da cidade de Salvador, BA. Os professores responderam a um questionário e foram submetidos à avaliação fonoaudiológica perceptivo-auditiva da voz. Para diagnóstico de alteração vocal utilizou-se a escala GRBAS. RESULTADOS: A população do estudo foi composta por 82,8% de mulheres. Os professores do estudo tinham média de idade igual a 40,7 anos, escolaridade superior (88,4%), jornada de trabalho média de 38 horas semanais, média de 11,5 anos de atuação profissional e renda média mensal de R$ 1.817,18. A prevalência de alteração vocal foi de 53,6% (255 professores). A análise bivariada evidenciou associações estatisticamente significantes entre alteração vocal e idade maior que 40 anos (RP = 1,83; IC 95%; 1,27-2,64), histórico familiar de disfonia (RP = 1,72; IC 95%; 1,06-2,80), carga horária semanal maior que 20 horas (RP = 1,66; IC 95%; 1,09-2,52) e presença de pó de giz na sala de aula (RP = 1,70; IC 95%; 1,14-2,53). CONCLUSÃO: O estudo realizado concluiu que os professores com 40 ou mais anos de idade, com histórico familiar de disfonia, com carga horária semanal maior que 20 horas e que lecionam em salas de aula com pó de giz têm maior chance de ter alteração vocal do que os demais.</description><identifier>ISSN: 1980-5497</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S1415-790X2011000200010</identifier><language>por</language><publisher>Associação Brasileira de Saúde Coletiva</publisher><subject>PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH</subject><ispartof>Revista brasileira de epidemiologia, 2011-06, Vol.14 (2), p.285-295</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,24150,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Ceballos, Albanita Gomes da Costa de</creatorcontrib><creatorcontrib>Carvalho, Fernando Martins</creatorcontrib><creatorcontrib>Araújo, Tânia Maria de</creatorcontrib><creatorcontrib>Reis, Eduardo José Farias Borges dos</creatorcontrib><title>Avaliação perceptivo-auditiva e fatores associados à alteração vocal em professores</title><title>Revista brasileira de epidemiologia</title><addtitle>Rev. bras. epidemiol</addtitle><description>O professor é um profissional que exige muito de sua voz e, consequentemente, apresenta elevado risco de desenvolver alteração vocal durante o exercício do seu trabalho. OBJETIVO: Identificar fatores associados à alteração vocal em professores. MÉTODO: Estudo exploratório do tipo corte transversal que investigou 476 professores do ensino fundamental e médio de escolas municipais da cidade de Salvador, BA. Os professores responderam a um questionário e foram submetidos à avaliação fonoaudiológica perceptivo-auditiva da voz. Para diagnóstico de alteração vocal utilizou-se a escala GRBAS. RESULTADOS: A população do estudo foi composta por 82,8% de mulheres. Os professores do estudo tinham média de idade igual a 40,7 anos, escolaridade superior (88,4%), jornada de trabalho média de 38 horas semanais, média de 11,5 anos de atuação profissional e renda média mensal de R$ 1.817,18. A prevalência de alteração vocal foi de 53,6% (255 professores). A análise bivariada evidenciou associações estatisticamente significantes entre alteração vocal e idade maior que 40 anos (RP = 1,83; IC 95%; 1,27-2,64), histórico familiar de disfonia (RP = 1,72; IC 95%; 1,06-2,80), carga horária semanal maior que 20 horas (RP = 1,66; IC 95%; 1,09-2,52) e presença de pó de giz na sala de aula (RP = 1,70; IC 95%; 1,14-2,53). CONCLUSÃO: O estudo realizado concluiu que os professores com 40 ou mais anos de idade, com histórico familiar de disfonia, com carga horária semanal maior que 20 horas e que lecionam em salas de aula com pó de giz têm maior chance de ter alteração vocal do que os demais.</description><subject>PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH</subject><issn>1980-5497</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2011</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNplkD1Ow0AQhbcAiRA4A3sBhxl7vT9lFPEnRaIIRTprsj-SI8NaXsfnQaLgIL4YK0hHMXpTvG_m6TF2h7DC2sD9DgXWhTKwLwERAMo8CBdsgUZDUQujrth1SkeASmrEBduvJ-pamr_nr8h7P1jfj-0UCzq5Ni_EPQ80xsEnTilF25KLic-fnLrRD2duipY67t95P8Tgsy3bb9hloC7527Mu2e7x4W3zXGxfn142622RdE4kQFlReTKmhECqPLjKK6qlg1paIaU2GMpQB0TnNB10pRUpKbQ0WthMLtnq72qyre9ic4yn4SO_a36baP41Uf0A8tlYYQ</recordid><startdate>20110601</startdate><enddate>20110601</enddate><creator>Ceballos, Albanita Gomes da Costa de</creator><creator>Carvalho, Fernando Martins</creator><creator>Araújo, Tânia Maria de</creator><creator>Reis, Eduardo José Farias Borges dos</creator><general>Associação Brasileira de Saúde Coletiva</general><scope>GPN</scope></search><sort><creationdate>20110601</creationdate><title>Avaliação perceptivo-auditiva e fatores associados à alteração vocal em professores</title><author>Ceballos, Albanita Gomes da Costa de ; Carvalho, Fernando Martins ; Araújo, Tânia Maria de ; Reis, Eduardo José Farias Borges dos</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-s880-407c43ea9920fa72bd3e7a56d056c466891f2f5f11dd8ab8387a76486984cc43</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>por</language><creationdate>2011</creationdate><topic>PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Ceballos, Albanita Gomes da Costa de</creatorcontrib><creatorcontrib>Carvalho, Fernando Martins</creatorcontrib><creatorcontrib>Araújo, Tânia Maria de</creatorcontrib><creatorcontrib>Reis, Eduardo José Farias Borges dos</creatorcontrib><collection>SciELO</collection><jtitle>Revista brasileira de epidemiologia</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Ceballos, Albanita Gomes da Costa de</au><au>Carvalho, Fernando Martins</au><au>Araújo, Tânia Maria de</au><au>Reis, Eduardo José Farias Borges dos</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Avaliação perceptivo-auditiva e fatores associados à alteração vocal em professores</atitle><jtitle>Revista brasileira de epidemiologia</jtitle><addtitle>Rev. bras. epidemiol</addtitle><date>2011-06-01</date><risdate>2011</risdate><volume>14</volume><issue>2</issue><spage>285</spage><epage>295</epage><pages>285-295</pages><issn>1980-5497</issn><abstract>O professor é um profissional que exige muito de sua voz e, consequentemente, apresenta elevado risco de desenvolver alteração vocal durante o exercício do seu trabalho. OBJETIVO: Identificar fatores associados à alteração vocal em professores. MÉTODO: Estudo exploratório do tipo corte transversal que investigou 476 professores do ensino fundamental e médio de escolas municipais da cidade de Salvador, BA. Os professores responderam a um questionário e foram submetidos à avaliação fonoaudiológica perceptivo-auditiva da voz. Para diagnóstico de alteração vocal utilizou-se a escala GRBAS. RESULTADOS: A população do estudo foi composta por 82,8% de mulheres. Os professores do estudo tinham média de idade igual a 40,7 anos, escolaridade superior (88,4%), jornada de trabalho média de 38 horas semanais, média de 11,5 anos de atuação profissional e renda média mensal de R$ 1.817,18. A prevalência de alteração vocal foi de 53,6% (255 professores). 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