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Adaptações na mastigação, deglutição e fonoarticulação em idosos de instituição de longa permanência

OBJETIVO: identificar adaptações existentes nas funções estomatognáticas de mastigação, deglutição e fonoarticulação em idosos de Instituição de longa permanência. MÉTODOS: participaram da pesquisa 34 idosos, sendo 15 do sexo feminino e 19 do sexo masculino na faixa etária de 65 a 88 anos. Foram rea...

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Published in:Revista CEFAC 2009, Vol.11 (suppl 3), p.405-422
Main Authors: Lima, Renata Milena Freire, Amaral, Ana Karênina de Freitas Jordão do, Aroucha, Edylla Barbosa Lins, Vasconcelos, Tirza Malta Jordão de, Silva, Hilton Justino da, Cunha, Daniele Andrade da
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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Description
Summary:OBJETIVO: identificar adaptações existentes nas funções estomatognáticas de mastigação, deglutição e fonoarticulação em idosos de Instituição de longa permanência. MÉTODOS: participaram da pesquisa 34 idosos, sendo 15 do sexo feminino e 19 do sexo masculino na faixa etária de 65 a 88 anos. Foram realizadas entrevistas contendo perguntas sobre a saúde geral e alimentação do idoso e avaliações fonoaudiológicas a fim de caracterizar as funções de mastigação, deglutição e fonoarticulação. RESULTADOS: em relação à mastigação, foi observado que a maioria dos idosos apresentou mastigação adaptada, com participação exagerada da musculatura perioral, movimentos mandibulares verticais e o padrão mastigatório predominante foi bilateral simultâneo. Em relação à deglutição, observou-se que assim como a mastigação, esta função se apresentou adaptada na maioria dos voluntários, com a participação exagerada da musculatura perioral e ruído durante a deglutição. Na avaliação da fonoarticulação, foi visto que mais de 50% dos idosos apresentou escape de ar durante a fala, assim como uma elevação de laringe reduzida e presença de substituição, omissão, distorção e imprecisão. CONCLUSÃO: observou-se que os idosos se adaptam durante o processo de mastigação a fim de manter sua dieta o mais próximo possível da realizada quando jovem. Também foi visto que os pesquisados realizam compensações durante a deglutição. As características fonoarticulatórias encontradas não limitam severamente a comunicação dos idosos atualmente. Foi possível ainda observar que o atendimento ao idoso necessita ser interdisciplinar e que o fonoaudiólogo pode e deve fazer parte dessa equipe auxiliando na prevenção e/ou reabilitação de problemas relacionados às funções estomatognáticas.
ISSN:1982-0216
DOI:10.1590/S1516-18462009000700017