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Porcentagem de consoantes corretas (PCC) em crianças com deficiência auditiva: estudo longitudinal

RESUMO Objetivo: obter e comparar o índice de porcentagem de consoantes corretas em crianças deficientes auditivas, usuárias de Implante Coclear e/ou Prótese Auditiva num intervalo de doze meses. Além disso, buscou-se verificar a influência da frequência em terapia, da época da identificação da defi...

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Published in:Revista CEFAC 2017-03, Vol.19 (2), p.171-179
Main Authors: Costa, Letícia Splendor da, Silva, Paula Botelho da, Azevedo, Marisa Frasson de, Gil, Daniela
Format: Article
Language:eng ; por
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Description
Summary:RESUMO Objetivo: obter e comparar o índice de porcentagem de consoantes corretas em crianças deficientes auditivas, usuárias de Implante Coclear e/ou Prótese Auditiva num intervalo de doze meses. Além disso, buscou-se verificar a influência da frequência em terapia, da época da identificação da deficiência auditiva e do tempo de uso do dispositivo auditivo no índice de PCC. Métodos: participaram desta pesquisa 19 crianças deficientes auditivas, usuárias de Prótese Auditiva e/ou Implante Coclear e que estavam em terapia fonoaudiológica. O índice de porcentagem de consoantes corretas foi calculado por meio de três provas: nomeação, imitação e fala espontânea utilizando as tarefas da prova de fonologia do ABFW - Teste de Linguagem Infantil. Os procedimentos foram aplicados, reaplicados e comparados, num intervalo de 12 meses, caracterizando um estudo longitudinal. Resultados: em relação à comparação do índice de porcentagem de consoantes corretas, houve diferença estatisticamente significante entre as aplicações em todas as provas. Observou-se associação do ganho médio de porcentagem de consoantes corretas apenas com a frequência em terapia. Conclusão: a partir da obtenção e comparação em duas oportunidades do índice PCC em crianças deficientes auditivas, observou-se melhora em todas as tarefas após 12 meses de intervenção fonoaudiológica com a aborgadem aurioral. A melhora do desenvolvimento da linguagem oral destas crianças foi influenciada diretamente pela assiduidade em terapia. A época da identificação da deficiência auditiva e a tempo de uso do dispositivo não influenciaram os índices de PCC.
ISSN:1982-0216
DOI:10.1590/1982-0216201618511016