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Avaliação isocinética em atletas paraolímpicos
O equilíbrio dos parâmetros de força muscular nas articulações é de grande relevância, tanto no aspecto clínico como para o desempenho atlético. Informações sobre os valores desses parâmetros em atletas olímpicos e principalmente nos paraolímpicos são raras. Neste trabalho apresentamos os resultados...
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Published in: | Revista brasileira de medicina do esporte 2002-06, Vol.8 (3), p.99-101 |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
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creator | Silva, Antônio Carlos Andrade, Marília dos Santos |
description | O equilíbrio dos parâmetros de força muscular nas articulações é de grande relevância, tanto no aspecto clínico como para o desempenho atlético. Informações sobre os valores desses parâmetros em atletas olímpicos e principalmente nos paraolímpicos são raras. Neste trabalho apresentamos os resultados da avaliação muscular isocinética (Cybex 6000) realizada na equipe brasileira que participou dos Jogos Paraolímpicos de Sidney 2000. Foram avaliados os músculos flexores e extensores dos joelhos de 11 jogadores de futebol (paralisia cerebral, idade 24,6 ± 4,8 anos; peso 67 ± 5,5kg; altura 177,7 ± 3,8cm) e 12 de basquetebol (deficientes mentais, idade 24,7 ± 4,4 anos; peso 76,6 ± 13,4kg; altura 184,4 ± 10cm), e os músculos rotadores internos e rotadores externos de ombros de seis judocas (deficientes visuais, idade 29,8 ± 5,6 anos; peso 87 ± 21,6kg; altura 171,5 ± 6,9cm). Os jogadores de futebol apresentaram relação de equilíbrio muscular entre flexores e extensores de joelhos dentro dos parâmetros de normalidade apesar da fraqueza muscular imposta pela paralisia cerebral. Nos judocas o equilíbrio muscular entre rotadores externos e rotadores internos mostrou-se dentro dos limites de normalidade. A principal característica dos jogadores de basquetebol foi o valor de pico de torque próximo do esperado para indivíduos hígidos não atletas. Os valores numéricos estão apresentados no texto para serem usados como referência para profissionais da área. |
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Informações sobre os valores desses parâmetros em atletas olímpicos e principalmente nos paraolímpicos são raras. Neste trabalho apresentamos os resultados da avaliação muscular isocinética (Cybex 6000) realizada na equipe brasileira que participou dos Jogos Paraolímpicos de Sidney 2000. Foram avaliados os músculos flexores e extensores dos joelhos de 11 jogadores de futebol (paralisia cerebral, idade 24,6 ± 4,8 anos; peso 67 ± 5,5kg; altura 177,7 ± 3,8cm) e 12 de basquetebol (deficientes mentais, idade 24,7 ± 4,4 anos; peso 76,6 ± 13,4kg; altura 184,4 ± 10cm), e os músculos rotadores internos e rotadores externos de ombros de seis judocas (deficientes visuais, idade 29,8 ± 5,6 anos; peso 87 ± 21,6kg; altura 171,5 ± 6,9cm). Os jogadores de futebol apresentaram relação de equilíbrio muscular entre flexores e extensores de joelhos dentro dos parâmetros de normalidade apesar da fraqueza muscular imposta pela paralisia cerebral. Nos judocas o equilíbrio muscular entre rotadores externos e rotadores internos mostrou-se dentro dos limites de normalidade. A principal característica dos jogadores de basquetebol foi o valor de pico de torque próximo do esperado para indivíduos hígidos não atletas. Os valores numéricos estão apresentados no texto para serem usados como referência para profissionais da área.</description><identifier>ISSN: 1806-9940</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S1517-86922002000300006</identifier><language>por</language><publisher>Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte</publisher><subject>PHYSIOLOGY ; SPORT SCIENCES</subject><ispartof>Revista brasileira de medicina do esporte, 2002-06, Vol.8 (3), p.99-101</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,776,780,881,24129,27901,27902</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Silva, Antônio Carlos</creatorcontrib><creatorcontrib>Andrade, Marília dos Santos</creatorcontrib><title>Avaliação isocinética em atletas paraolímpicos</title><title>Revista brasileira de medicina do esporte</title><addtitle>Rev Bras Med Esporte</addtitle><description>O equilíbrio dos parâmetros de força muscular nas articulações é de grande relevância, tanto no aspecto clínico como para o desempenho atlético. Informações sobre os valores desses parâmetros em atletas olímpicos e principalmente nos paraolímpicos são raras. Neste trabalho apresentamos os resultados da avaliação muscular isocinética (Cybex 6000) realizada na equipe brasileira que participou dos Jogos Paraolímpicos de Sidney 2000. Foram avaliados os músculos flexores e extensores dos joelhos de 11 jogadores de futebol (paralisia cerebral, idade 24,6 ± 4,8 anos; peso 67 ± 5,5kg; altura 177,7 ± 3,8cm) e 12 de basquetebol (deficientes mentais, idade 24,7 ± 4,4 anos; peso 76,6 ± 13,4kg; altura 184,4 ± 10cm), e os músculos rotadores internos e rotadores externos de ombros de seis judocas (deficientes visuais, idade 29,8 ± 5,6 anos; peso 87 ± 21,6kg; altura 171,5 ± 6,9cm). Os jogadores de futebol apresentaram relação de equilíbrio muscular entre flexores e extensores de joelhos dentro dos parâmetros de normalidade apesar da fraqueza muscular imposta pela paralisia cerebral. Nos judocas o equilíbrio muscular entre rotadores externos e rotadores internos mostrou-se dentro dos limites de normalidade. A principal característica dos jogadores de basquetebol foi o valor de pico de torque próximo do esperado para indivíduos hígidos não atletas. 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Nos judocas o equilíbrio muscular entre rotadores externos e rotadores internos mostrou-se dentro dos limites de normalidade. A principal característica dos jogadores de basquetebol foi o valor de pico de torque próximo do esperado para indivíduos hígidos não atletas. Os valores numéricos estão apresentados no texto para serem usados como referência para profissionais da área.</abstract><pub>Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte</pub><doi>10.1590/S1517-86922002000300006</doi><tpages>3</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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