Loading…
Perfil epidemiológico e clínico de pacientes admitidas com diagnóstico de sepse puerperal de origem pélvica em uma UTI obstétrica no Nordeste do Brasil
OBJETIVOS: descrever o perfil epidemiológico e clínico das pacientes admitidas com o diagnóstico de sepse puerperal de origem pélvica em uma Unidade de terapia intensiva (UTI) obstétrica. MÉTODOS: um estudo de corte transversal, de fevereiro a agosto de 2010, foi conduzido. Foram investigados os cas...
Saved in:
Published in: | Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil 2010-12, Vol.10 (4), p.469-475 |
---|---|
Main Authors: | , , , , , |
Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Subjects: | |
Citations: | Items that cite this one |
Online Access: | Get full text |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: | OBJETIVOS: descrever o perfil epidemiológico e clínico das pacientes admitidas com o diagnóstico de sepse puerperal de origem pélvica em uma Unidade de terapia intensiva (UTI) obstétrica. MÉTODOS: um estudo de corte transversal, de fevereiro a agosto de 2010, foi conduzido. Foram investigados os casos de sepse puerperal de origem pélvica admitidas na UTI obstétrica do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) - Recife - Brasil. As variáveis analisadas foram: idade, procedência, realização de pré-natal, via de parto, uso de sonda vesical, uso de cateter venoso central, intubação, uso de droga vasoativa, realização de relaparotomia, o número de relaparotomias realizadas, realização de histerectomia, ocorrência de complicações e óbito. RESULTADOS: identificamos 77 admissões por sepse, sendo 35 puerperal de origem genital. A idade média foi de 22,6 anos, a maioria procedente de cidades do interior do estado. 52,9% das mulheres tinham até 20 anos. 62,5% eram primíparas e 68,6% haviam sido submetidas a cesárea. Em relação à temperatura, 42,8% das pacientes apresentaram valores abaixo de 35ºC ou acima de 37,8ºC. Complicações ocorreram em 45,7% das pacientes. Diálise foi indicada em 40% e droga vasoativa utilizada em 22,9%. Histerectomia foi realizada em 44,1% das pacientes, sendo necessário relaparotomia em 54,3%. CONCLUSÕES: a sepse puerperal de origem genital é doença grave, que acomete mulheres jovens de baixa paridade. A freqüência de complicações e de procedimentos invasivos nesse grupo de mulheres é alto o que implica em alta morbidade e mortalidade. Conhecer de forma mais detalhada esse grupo de pacientes contribui com o conhecimento atual sobre a doença, melhorando a preparação dos centros para lidar a sepse puerperal de origem genital. |
---|---|
ISSN: | 1806-9304 |
DOI: | 10.1590/S1519-38292010000400007 |