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Efeito da fisioterapia convencional e do feedback eletromiográfico associados ao treino de tarefas específicas na recuperação motora de membro superior após acidente vascular encefálico

O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da fisioterapia convencional e do feedback eletromiográfico (EMG) associados ao treino de tarefas específicas na recuperação da função motora do membro superior de pacientes com hemiparesia em consequência do acidente vascular encefálico. Doze pac...

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Published in:Motricidade 2013-06, Vol.9 (2), p.23-36
Main Authors: Araújo, Rodrigo Cappato de, Barbosa, Marcos Pinotti
Format: Article
Language:eng ; por
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Description
Summary:O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da fisioterapia convencional e do feedback eletromiográfico (EMG) associados ao treino de tarefas específicas na recuperação da função motora do membro superior de pacientes com hemiparesia em consequência do acidente vascular encefálico. Doze pacientes foram avaliados e divididos de forma aleatória em dois grupos: Grupo 1 - Fisioterapia convencional, Grupo 2 -feedback EMG. Todos os pacientes receberam três sessões semanais de 50 minutos de duração, por oito semanas. Foram avaliados o comprometimento motor, funcionalidade e espasticidade, por meio do teste Fugl-Meyer (FMA), TEMPA e Escala Modificada de Ashworth, respectivamente. Os resultados mostraram que em ambos os grupos não houve alteração da espasticidade e que ocorreu melhora significativa nos valores de FMA, após os programas de reabilitação. Em relação aos escores do TEMPA, somente o grupo 2 apresentou ganhos significativos. A comparação dos ganhos obtidos na escala modificada de Ashworth e FMA não revelou diferenças entre os grupos. No entanto, o grupo 2 apresentou ganhos superiores ao grupo 1 em duas tarefas do teste TEMPA. Os resultados sugerem que o treino funcional utilizando o feedback EMG pode ter efeitos positivos na melhora da função motora do braço, no entanto, devido às pequenas diferenças encontradas entre os grupos, concluiu-se que o feedback EMG não foi superior à outra forma de tratamento.
ISSN:1646-107X
2182-2972
DOI:10.6063/motricidade.9(2).2665