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História natural de Leptodactylus mystacinus e Leptodactylus fuscus (Anura: Leptodactylidae) no Cerrado do Brasil Central
Aspectos da ecologia de Leptodactylus mystacinus e Leptodactylus fuscus foram investigados em uma área de Cerrado do Brasil Central. O estudo incluiu o uso do microhábitat, padrões de atividade, dieta e morfometria. As observações foram conduzidas entre abril de 2006 a fevereiro de 2007. As espécies...
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Published in: | Biota neotropica 2008-09, Vol.8 (3), p.105-115 |
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description | Aspectos da ecologia de Leptodactylus mystacinus e Leptodactylus fuscus foram investigados em uma área de Cerrado do Brasil Central. O estudo incluiu o uso do microhábitat, padrões de atividade, dieta e morfometria. As observações foram conduzidas entre abril de 2006 a fevereiro de 2007. As espécies são sexualmente dimórficas - fêmeas maiores que os machos - e o tamanho do corpo em L. mystacinus é maior do que o de L. fuscus. Ambas as espécies preferiram a superfície do solo (microhábitat) de hábitats brejosos com vegetação herbácea próximos a corpos lênticos de água. Leptodactylus mystacinus foi mais observado em Outubro e Novembro (20:00-20:59 e 23:00-23:59 horas) e L. fuscus em Novembro e Outubro das 19:00 às 20:59 horas. A dieta destas populações foi baseada em Arthropoda, primariamente Coleoptera, a qual foi a mais importante ordem (IVI). Diferenças nas proporções volumétricas das categorias de presas utilizadas, e nos períodos em que são mais observadas, provavelmente sejam os fatores que mais contribuem para a coexistência das duas espécies na área. Diferenças intersexuais na dieta foram observadas para estas espécies. Estas diferenças estão provavelmente associadas à alocação diferencial de recursos para a produção de gametas ou diferenças ocasionais no uso do espaço pelos dois sexos. |
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O estudo incluiu o uso do microhábitat, padrões de atividade, dieta e morfometria. As observações foram conduzidas entre abril de 2006 a fevereiro de 2007. As espécies são sexualmente dimórficas - fêmeas maiores que os machos - e o tamanho do corpo em L. mystacinus é maior do que o de L. fuscus. Ambas as espécies preferiram a superfície do solo (microhábitat) de hábitats brejosos com vegetação herbácea próximos a corpos lênticos de água. Leptodactylus mystacinus foi mais observado em Outubro e Novembro (20:00-20:59 e 23:00-23:59 horas) e L. fuscus em Novembro e Outubro das 19:00 às 20:59 horas. A dieta destas populações foi baseada em Arthropoda, primariamente Coleoptera, a qual foi a mais importante ordem (IVI). Diferenças nas proporções volumétricas das categorias de presas utilizadas, e nos períodos em que são mais observadas, provavelmente sejam os fatores que mais contribuem para a coexistência das duas espécies na área. Diferenças intersexuais na dieta foram observadas para estas espécies. Estas diferenças estão provavelmente associadas à alocação diferencial de recursos para a produção de gametas ou diferenças ocasionais no uso do espaço pelos dois sexos.</description><identifier>ISSN: 1676-0611</identifier><identifier>EISSN: 1676-0611</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S1676-06032008000300010</identifier><language>por</language><publisher>Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP</publisher><subject>BIODIVERSITY CONSERVATION</subject><ispartof>Biota neotropica, 2008-09, Vol.8 (3), p.105-115</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><citedby>FETCH-LOGICAL-c2120-fe2a32dd4e7ed31f7001e4a31d3d5d580f5e98f5cee678ad89f2d9b10c19850a3</citedby></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,24150,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>De-Carvalho, Crizanto Brito</creatorcontrib><creatorcontrib>Freitas, Evellyn Borges de</creatorcontrib><creatorcontrib>Faria, Renato Gomes</creatorcontrib><creatorcontrib>Batista, Renato de Carvalho</creatorcontrib><creatorcontrib>Batista, Cássio de Carvalho</creatorcontrib><creatorcontrib>Coelho, Welington Araújo</creatorcontrib><creatorcontrib>Bocchiglieri, Adriana</creatorcontrib><title>História natural de Leptodactylus mystacinus e Leptodactylus fuscus (Anura: Leptodactylidae) no Cerrado do Brasil Central</title><title>Biota neotropica</title><addtitle>Biota Neotrop</addtitle><description>Aspectos da ecologia de Leptodactylus mystacinus e Leptodactylus fuscus foram investigados em uma área de Cerrado do Brasil Central. O estudo incluiu o uso do microhábitat, padrões de atividade, dieta e morfometria. As observações foram conduzidas entre abril de 2006 a fevereiro de 2007. As espécies são sexualmente dimórficas - fêmeas maiores que os machos - e o tamanho do corpo em L. mystacinus é maior do que o de L. fuscus. Ambas as espécies preferiram a superfície do solo (microhábitat) de hábitats brejosos com vegetação herbácea próximos a corpos lênticos de água. Leptodactylus mystacinus foi mais observado em Outubro e Novembro (20:00-20:59 e 23:00-23:59 horas) e L. fuscus em Novembro e Outubro das 19:00 às 20:59 horas. A dieta destas populações foi baseada em Arthropoda, primariamente Coleoptera, a qual foi a mais importante ordem (IVI). Diferenças nas proporções volumétricas das categorias de presas utilizadas, e nos períodos em que são mais observadas, provavelmente sejam os fatores que mais contribuem para a coexistência das duas espécies na área. 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O estudo incluiu o uso do microhábitat, padrões de atividade, dieta e morfometria. As observações foram conduzidas entre abril de 2006 a fevereiro de 2007. As espécies são sexualmente dimórficas - fêmeas maiores que os machos - e o tamanho do corpo em L. mystacinus é maior do que o de L. fuscus. Ambas as espécies preferiram a superfície do solo (microhábitat) de hábitats brejosos com vegetação herbácea próximos a corpos lênticos de água. Leptodactylus mystacinus foi mais observado em Outubro e Novembro (20:00-20:59 e 23:00-23:59 horas) e L. fuscus em Novembro e Outubro das 19:00 às 20:59 horas. A dieta destas populações foi baseada em Arthropoda, primariamente Coleoptera, a qual foi a mais importante ordem (IVI). Diferenças nas proporções volumétricas das categorias de presas utilizadas, e nos períodos em que são mais observadas, provavelmente sejam os fatores que mais contribuem para a coexistência das duas espécies na área. 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