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Avaliação da hiperresponsividade brônquica à solução salina hipertônica em crianças e adolescentes

OBJETIVO: Avaliar a hiperresponsividade brônquica à solução salina hipertônica a 4,5% como método alternativo a outros agentes broncoconstritores e sua relação com a sensibilização alérgica do paciente. MÉTODOS: Estudo transversal, experimental, com 85 indivíduos assim distribuídos: 45 no grupo de a...

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Published in:Jornal brasileiro de pneumologia 2006-06, Vol.32 (3), p.195-201
Main Authors: Kussek, Paulo, Rosario Filho, Nelson Augusto, Cat, Mônica
Format: Article
Language:Portuguese
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description OBJETIVO: Avaliar a hiperresponsividade brônquica à solução salina hipertônica a 4,5% como método alternativo a outros agentes broncoconstritores e sua relação com a sensibilização alérgica do paciente. MÉTODOS: Estudo transversal, experimental, com 85 indivíduos assim distribuídos: 45 no grupo de asmáticos e 17 no grupo controle não asmáticos e não alérgicos, que completaram o teste. Para nebulizar a solução salina hipertônica foi utilizado um nebulizador ultra-sônico de grande volume, sucessivamente durante 0,5, 1, 2, 4 e 8 minutos até haver queda > 15% em relação ao volume expiratório forçado no primeiro segundo basal. A dosagem de imunoglobulina E específica ao Dermatophagoides pteronyssinus por ImmunoCap foi considerada positiva quando > 0,35 kU/L. RESULTADOS: No grupo de asmáticos, 36 apresentaram queda média do volume expiratório forçado no primeiro segundo de 27,4% após nebulização de solução salina hipertônica. Nenhum do grupo controle (imunoglobulina E < 0,35 kU/L) apresentou resposta à solução salina hipertônica e a queda média do volume expiratório forçado no primeiro segundo foi de 9%. Nove asmáticos tiveram provocação brônquica negativa. A freqüência de provocação brônquica positiva foi maior nos indivíduos com imunoglobulina E específica elevada, o que indica uma relação entre hiperresponsividade brônquica e o nível sérico de imunoglobulina E específica. A sensibilidade do teste foi de 80% e a especificidade de 92%. CONCLUSÃO: A inalação de solução salina hipertônica é um método de provocação útil para avaliar hiperresponsividade brônquica em crianças e adolescentes, com adequadas sensibilidade e especificidade, além do baixo custo e necessidade de poucos equipamentos.
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MÉTODOS: Estudo transversal, experimental, com 85 indivíduos assim distribuídos: 45 no grupo de asmáticos e 17 no grupo controle não asmáticos e não alérgicos, que completaram o teste. Para nebulizar a solução salina hipertônica foi utilizado um nebulizador ultra-sônico de grande volume, sucessivamente durante 0,5, 1, 2, 4 e 8 minutos até haver queda &gt; 15% em relação ao volume expiratório forçado no primeiro segundo basal. A dosagem de imunoglobulina E específica ao Dermatophagoides pteronyssinus por ImmunoCap foi considerada positiva quando &gt; 0,35 kU/L. RESULTADOS: No grupo de asmáticos, 36 apresentaram queda média do volume expiratório forçado no primeiro segundo de 27,4% após nebulização de solução salina hipertônica. Nenhum do grupo controle (imunoglobulina E &lt; 0,35 kU/L) apresentou resposta à solução salina hipertônica e a queda média do volume expiratório forçado no primeiro segundo foi de 9%. Nove asmáticos tiveram provocação brônquica negativa. A freqüência de provocação brônquica positiva foi maior nos indivíduos com imunoglobulina E específica elevada, o que indica uma relação entre hiperresponsividade brônquica e o nível sérico de imunoglobulina E específica. A sensibilidade do teste foi de 80% e a especificidade de 92%. CONCLUSÃO: A inalação de solução salina hipertônica é um método de provocação útil para avaliar hiperresponsividade brônquica em crianças e adolescentes, com adequadas sensibilidade e especificidade, além do baixo custo e necessidade de poucos equipamentos.</description><identifier>ISSN: 1806-3756</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S1806-37132006000300004</identifier><language>por</language><publisher>Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia</publisher><subject>RESPIRATORY SYSTEM</subject><ispartof>Jornal brasileiro de pneumologia, 2006-06, Vol.32 (3), p.195-201</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,24149,27923,27924</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Kussek, Paulo</creatorcontrib><creatorcontrib>Rosario Filho, Nelson Augusto</creatorcontrib><creatorcontrib>Cat, Mônica</creatorcontrib><title>Avaliação da hiperresponsividade brônquica à solução salina hipertônica em crianças e adolescentes</title><title>Jornal brasileiro de pneumologia</title><addtitle>J. bras. pneumol</addtitle><description>OBJETIVO: Avaliar a hiperresponsividade brônquica à solução salina hipertônica a 4,5% como método alternativo a outros agentes broncoconstritores e sua relação com a sensibilização alérgica do paciente. MÉTODOS: Estudo transversal, experimental, com 85 indivíduos assim distribuídos: 45 no grupo de asmáticos e 17 no grupo controle não asmáticos e não alérgicos, que completaram o teste. Para nebulizar a solução salina hipertônica foi utilizado um nebulizador ultra-sônico de grande volume, sucessivamente durante 0,5, 1, 2, 4 e 8 minutos até haver queda &gt; 15% em relação ao volume expiratório forçado no primeiro segundo basal. A dosagem de imunoglobulina E específica ao Dermatophagoides pteronyssinus por ImmunoCap foi considerada positiva quando &gt; 0,35 kU/L. RESULTADOS: No grupo de asmáticos, 36 apresentaram queda média do volume expiratório forçado no primeiro segundo de 27,4% após nebulização de solução salina hipertônica. Nenhum do grupo controle (imunoglobulina E &lt; 0,35 kU/L) apresentou resposta à solução salina hipertônica e a queda média do volume expiratório forçado no primeiro segundo foi de 9%. Nove asmáticos tiveram provocação brônquica negativa. A freqüência de provocação brônquica positiva foi maior nos indivíduos com imunoglobulina E específica elevada, o que indica uma relação entre hiperresponsividade brônquica e o nível sérico de imunoglobulina E específica. A sensibilidade do teste foi de 80% e a especificidade de 92%. CONCLUSÃO: A inalação de solução salina hipertônica é um método de provocação útil para avaliar hiperresponsividade brônquica em crianças e adolescentes, com adequadas sensibilidade e especificidade, além do baixo custo e necessidade de poucos equipamentos.</description><subject>RESPIRATORY SYSTEM</subject><issn>1806-3756</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2006</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNqVjz2OwjAQhV0sEr9nwBcAJhtilhIhED300WwyCEfGBg_hPEgUXIAb-GIESEdF8fSK933FE6IfwTBKpjBaR3-gBvEkin8BFADEVWD8I1r1kKimaDMXAImaKmiJYnZGozHcwtXJHOVOH8h74oOzrM86x5zkvw93eyx1hjJcJDtTvnGuTFsrpwp5ArSXmddoww1ZksTcGeKM7Im4KxpbNEy9ujtiuFxs5qsBZ5qMSwtXelsN6etF-vEi_lp4ACrsWAQ</recordid><startdate>20060601</startdate><enddate>20060601</enddate><creator>Kussek, Paulo</creator><creator>Rosario Filho, Nelson Augusto</creator><creator>Cat, Mônica</creator><general>Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia</general><scope>GPN</scope></search><sort><creationdate>20060601</creationdate><title>Avaliação da hiperresponsividade brônquica à solução salina hipertônica em crianças e adolescentes</title><author>Kussek, Paulo ; Rosario Filho, Nelson Augusto ; Cat, Mônica</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-scielo_journals_S1806_371320060003000043</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>por</language><creationdate>2006</creationdate><topic>RESPIRATORY SYSTEM</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Kussek, Paulo</creatorcontrib><creatorcontrib>Rosario Filho, Nelson Augusto</creatorcontrib><creatorcontrib>Cat, Mônica</creatorcontrib><collection>SciELO</collection><jtitle>Jornal brasileiro de pneumologia</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Kussek, Paulo</au><au>Rosario Filho, Nelson Augusto</au><au>Cat, Mônica</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Avaliação da hiperresponsividade brônquica à solução salina hipertônica em crianças e adolescentes</atitle><jtitle>Jornal brasileiro de pneumologia</jtitle><addtitle>J. bras. pneumol</addtitle><date>2006-06-01</date><risdate>2006</risdate><volume>32</volume><issue>3</issue><spage>195</spage><epage>201</epage><pages>195-201</pages><issn>1806-3756</issn><abstract>OBJETIVO: Avaliar a hiperresponsividade brônquica à solução salina hipertônica a 4,5% como método alternativo a outros agentes broncoconstritores e sua relação com a sensibilização alérgica do paciente. 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A freqüência de provocação brônquica positiva foi maior nos indivíduos com imunoglobulina E específica elevada, o que indica uma relação entre hiperresponsividade brônquica e o nível sérico de imunoglobulina E específica. A sensibilidade do teste foi de 80% e a especificidade de 92%. CONCLUSÃO: A inalação de solução salina hipertônica é um método de provocação útil para avaliar hiperresponsividade brônquica em crianças e adolescentes, com adequadas sensibilidade e especificidade, além do baixo custo e necessidade de poucos equipamentos.</abstract><pub>Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia</pub><doi>10.1590/S1806-37132006000300004</doi><oa>free_for_read</oa></addata></record>
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