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Fístula faringocutânea após laringectomia total
A fístula faringocutânea (FFC) é a complicação mais comum após a laringectomia total. OBJETIVOS: Estabelecer a incidência dessa complicação e analisar seus fatores predisponentes. MÉTODO: Este estudo é uma coorte histórica transversal que incluiu 94 pacientes submetidos à laringectomia total. Os seg...
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Published in: | Brazilian journal of otorhinolaryngology 2012-12, Vol.78 (6), p.94-98 |
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description | A fístula faringocutânea (FFC) é a complicação mais comum após a laringectomia total. OBJETIVOS: Estabelecer a incidência dessa complicação e analisar seus fatores predisponentes. MÉTODO: Este estudo é uma coorte histórica transversal que incluiu 94 pacientes submetidos à laringectomia total. Os seguintes aspectos foram relacionados ao surgimento de FFC: gênero, idade, sítio do tumor, estadiamento patológico conforme o TNM, o tipo de esvaziamento cervical realizado, radioterapia e traqueostomia prévias e o uso de grampeador para fechamento faríngeo. Nos casos de FFC, considerou-se o dia pós-operatório de seu diagnóstico, duração e abordagem terapêutica. RESULTADOS: FFC foi diagnosticada em 20 pacientes (21,3%). Houve incidência significativamente maior na de FFC no estadiamento T4 comparado com T2/T3 (p = 0,03). Os demais aspectos não apresentaram diferença estatística. Entretanto, 40,9% dos pacientes que se submeteram à traqueostomia prévia desenvolveram fístula, contra 21,1% dos pacientes fora dessa condição. CONCLUSÕES: Estadiamento avançado do tumor primário é um fator prognóstico para FFC. |
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OBJETIVOS: Estabelecer a incidência dessa complicação e analisar seus fatores predisponentes. MÉTODO: Este estudo é uma coorte histórica transversal que incluiu 94 pacientes submetidos à laringectomia total. Os seguintes aspectos foram relacionados ao surgimento de FFC: gênero, idade, sítio do tumor, estadiamento patológico conforme o TNM, o tipo de esvaziamento cervical realizado, radioterapia e traqueostomia prévias e o uso de grampeador para fechamento faríngeo. Nos casos de FFC, considerou-se o dia pós-operatório de seu diagnóstico, duração e abordagem terapêutica. RESULTADOS: FFC foi diagnosticada em 20 pacientes (21,3%). Houve incidência significativamente maior na de FFC no estadiamento T4 comparado com T2/T3 (p = 0,03). Os demais aspectos não apresentaram diferença estatística. Entretanto, 40,9% dos pacientes que se submeteram à traqueostomia prévia desenvolveram fístula, contra 21,1% dos pacientes fora dessa condição. CONCLUSÕES: Estadiamento avançado do tumor primário é um fator prognóstico para FFC.</description><identifier>ISSN: 1808-8686</identifier><identifier>DOI: 10.5935/1808-8694.20120040</identifier><language>por</language><publisher>Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial</publisher><subject>OTORHINOLARYNGOLOGY</subject><ispartof>Brazilian journal of otorhinolaryngology, 2012-12, Vol.78 (6), p.94-98</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,24150,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Aires, Felipe Toyama</creatorcontrib><creatorcontrib>Dedivitis, Rogério Aparecido</creatorcontrib><creatorcontrib>Castro, Mario Augusto Ferrari de</creatorcontrib><creatorcontrib>Ribeiro, Daniel Araki</creatorcontrib><creatorcontrib>Cernea, Claudio Roberto</creatorcontrib><creatorcontrib>Brandão, Lenine Garcia</creatorcontrib><title>Fístula faringocutânea após laringectomia total</title><title>Brazilian journal of otorhinolaryngology</title><addtitle>Braz. j. otorhinolaryngol</addtitle><description>A fístula faringocutânea (FFC) é a complicação mais comum após a laringectomia total. OBJETIVOS: Estabelecer a incidência dessa complicação e analisar seus fatores predisponentes. MÉTODO: Este estudo é uma coorte histórica transversal que incluiu 94 pacientes submetidos à laringectomia total. Os seguintes aspectos foram relacionados ao surgimento de FFC: gênero, idade, sítio do tumor, estadiamento patológico conforme o TNM, o tipo de esvaziamento cervical realizado, radioterapia e traqueostomia prévias e o uso de grampeador para fechamento faríngeo. Nos casos de FFC, considerou-se o dia pós-operatório de seu diagnóstico, duração e abordagem terapêutica. RESULTADOS: FFC foi diagnosticada em 20 pacientes (21,3%). Houve incidência significativamente maior na de FFC no estadiamento T4 comparado com T2/T3 (p = 0,03). Os demais aspectos não apresentaram diferença estatística. Entretanto, 40,9% dos pacientes que se submeteram à traqueostomia prévia desenvolveram fístula, contra 21,1% dos pacientes fora dessa condição. 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