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Avaliação eletromiográfica e ultrassonográfica do músculo masseter em indivíduos com paralisia facial periférica unilateral
INTRODUÇÃO: Indivíduos com paralisia facial (PF) periférica têm condições que induzem à mastigação unilateral, realizada pelo lado não afetado, principalmente pela dificuldade de ação do músculo bucinador. OBJETIVO: Caracterizar o controle motor e a morfologia do músculo masseter em indivíduos com P...
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Published in: | Arquivos internacionais de otorrinolaringologia 2011-12, Vol.15 (4), p.478-485 |
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Format: | Article |
Language: | English |
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Summary: | INTRODUÇÃO: Indivíduos com paralisia facial (PF) periférica têm condições que induzem à mastigação unilateral, realizada pelo lado não afetado, principalmente pela dificuldade de ação do músculo bucinador. OBJETIVO: Caracterizar o controle motor e a morfologia do músculo masseter em indivíduos com PF periférica unilateral, através da avaliação eletromiográfica e ultrassonográfica. MÉTODO: 16 participantes, de ambos os gêneros, com idade superior a 18 anos. O grupo pesquisa (GP) foi constituído de oito indivíduos com PF periférica unilateral idiopática a mais de seis meses; e o grupo controle (GC) por oito indivíduos normais. Todos os sujeitos foram submetidos à avaliação do músculo masseter através da Eletromiografia de Superfície (EMGs) e da Ultrassonografia (USG), nas seguintes tarefas: repouso, apertamento dentário com rolete de algodão entre os dentes (AL) e apertamento dentário com máxima intercuspidação dentária (MIC). RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significante nas comparações intra e inter grupos quanto à assimetria entre as hemifaces, tanto para a EMGs quanto para a USG. Também não foram encontradas diferenças significantes entre a ativação dos músculos mastigatórios (masseter e temporal) na EMGs. CONCLUSÃO: O controle motor e a morfologia dos músculos masseteres em indivíduos com PF periférica unilateral apresentam-se de forma semelhante aos indivíduos normais. Apesar da literatura sugerir que a demanda das adaptações funcionais realizadas por indivíduos com PF poderiam exceder a tolerância estrutural e funcional das articulações temporomandibulares, os resultados encontrados indicam que o tempo da PF dos pacientes estudados não foi suficiente para gerar diferenças anatômicas e fisiológicas nos músculos mastigatórios. |
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ISSN: | 1809-4872 1809-4856 |
DOI: | 10.1590/S1809-48722011000400012 |