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ESPÉCIES ARBÓREAS POTENCIAIS PARA A REVEGETAÇÃO DE REJEITO SALINO CONTAMINADO COM ARSÊNIO
O beneficiamento dos minérios de ouro explotados em Paracatu - MG gera rejeitos com características químicas e físicas limitantes ao crescimento de plantas, principalmente pelo elevado teor de arsênio (As) e salinidade. Para a revegetação desse material, é necessário identificar espécies capazes de...
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Published in: | Ciência florestal 2017-09, Vol.27 (3), p.871-881 |
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Main Authors: | , , , , |
Format: | Article |
Language: | eng ; por |
Subjects: | |
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Summary: | O beneficiamento dos minérios de ouro explotados em Paracatu - MG gera rejeitos com características químicas e físicas limitantes ao crescimento de plantas, principalmente pelo elevado teor de arsênio (As) e salinidade. Para a revegetação desse material, é necessário identificar espécies capazes de se desenvolver sob essas condições. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de quatro espécies arbóreas para a revegetação de rejeito salino contaminado com As. O substrato de plantio consistiu em rejeitos provenientes do beneficiamento do minério B1. As espécies Tibouchina granulosa (quaresmeira), Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke (paricá), Euterpe edulis Mart. (juçara) e Cassia grandis (cássia-rósea) foram plantadas por meio de mudas e, após quatro meses de cultivo, foram avaliados atributos dos substratos e das plantas. Diversas plantas apresentaram sintomas causados, possivelmente, pela toxicidade de As. Esses sintomas foram mais evidentes e intensos nas plantas de quaresmeira e juçara. No entanto, somente as plantas de quaresmeira morreram, provavelmente devido à elevada taxa de translocação de As (51%) e à inexistência de mecanismos de tolerância da espécie. O potencial de uso das espécies para a revegetação do rejeito segue a ordem paricá > cássia-rósea. Paricá é a que apresenta o maior potencial para a implantação inicial de vegetação, demonstrando maior capacidade de adaptação às características do rejeito. As espécies juçara e quaresmeira não são recomendadas para a revegetação do rejeito. Possivelmente o arsênio e/ou a salinidade comprometem o desenvolvimento das plantas, sendo letais para a quaresmeira. |
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ISSN: | 0103-9954 1980-5098 1980-5098 |
DOI: | 10.5902/1980509828637 |