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biometria como instrumento da Educação Física (1932 – 1944): constituição de sujeitos e identificação de tipos populacionais
Este texto analisa as fichas e o fichamento biométrico como procedimentos do campo acadêmico-profissional da Educação Física, evidenciando suas produtividades enquanto saberes capazes de mobilizar sentidos sobre os corpos e as práticas corporais. Para tanto, foram tomados como fontes históricas os t...
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Published in: | Movimento (Porto Alegre, Brazil) Brazil), 2022, Vol.28, p.e28014 |
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Main Authors: | , , |
Format: | Article |
Language: | eng ; por |
Subjects: | |
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Summary: | Este texto analisa as fichas e o fichamento biométrico como procedimentos do campo acadêmico-profissional da Educação Física, evidenciando suas produtividades enquanto saberes capazes de mobilizar sentidos sobre os corpos e as práticas corporais. Para tanto, foram tomados como fontes históricas os textos sobre Biometria/Biotipologia datados de 1932 a 1944 e publicados nas publicações Revista de Educação Física (Exército) e Educação Physica. Fundamentados em pressupostos cientificamente legítimos, as fichas e o fichamento biométrico colocaram em circulação saberes considerados substanciais à prescrição esportiva e à organização de turmas homogêneas. Em um contexto marcado por intenções identitárias, a Educação Física constrói sistemas de investigação dos corpos que reúnem exames e distribuição de pessoas em biotipos, procedimentos que individualizam e subjetivam. Além disso, os processos de mensuração na prática biométrica fabricariam arquivos entendidos como capazes de dizer sobre os tipos populacionais brasileiros, prática vinculada às políticas ufanistas que intencionavam a forja de uma identidade nacional. |
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ISSN: | 0104-754X 1982-8918 1982-8918 |
DOI: | 10.22456/1982-8918.120277 |