Paralisia de Bell subsequente a ritidoplastia

INTRODUÇÃO: A paralisia facial periférica é uma entidade que pode deixar sequelas estéticas e funcionais importantes nos pacientes. De acordo com a literatura, a paralisia de Bell (PB) é a causa mais comum, representando de 50 a 80% dos casos. Porém deve ser considerada como diagnóstico de exclusão....

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Published in:Revista Brasileira de cirurgia plástica 2011-06, Vol.26 (2), p.370-373
Main Authors: Ramos, Cristiano d. Silveira, Almeida, Marcelo Wilson Rocha, Souza Aguiar, Leonardo Fernandes de, Cury, Marcelo Chemin
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
SURGERY
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Description
Summary:INTRODUÇÃO: A paralisia facial periférica é uma entidade que pode deixar sequelas estéticas e funcionais importantes nos pacientes. De acordo com a literatura, a paralisia de Bell (PB) é a causa mais comum, representando de 50 a 80% dos casos. Porém deve ser considerada como diagnóstico de exclusão. Estima-se uma prevalência ligeiramente maior entre as mulheres e sua incidência é bimodal, com picos na terceira e oitava décadas de vida. A maioria dos pacientes evolui para a recuperação dentro de algumas semanas, embora seja comum uma piora do quadro nas primeiras 48 horas. O tratamento deve ser realizado no sentido de prevenir complicações e as condutas medicamentosas não estão consagradas. Como fatores de risco para a PB têm sido relatados hipertensão arterial, diabete mellitus, gravidez, puerpério e infecção pelo vírus herpes tipo I. Embora existam vários fatores de risco associados à PB, em relação à cirurgia de face-lifting existe apenas um caso relatado na literatura. RELATO DO CASO: No presente estudo, os autores descrevem o segundo caso de paralisia de Bell após a cirurgia de face-lifting.
ISSN:1983-5175
DOI:10.1590/S1983-51752011000200030