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A península na ritidoplastia

RESUMO Introdução: A ascensão do pé do cabelo é um estigma frequente e desagradável nas ritidoplastias. Para contornar esse problema, criamos a técnica da Península em meados de 1999. Inicialmente utilizada nas faces secundárias, sua indicação foi ampliada, tornando-se imprescindível nos casos primá...

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Published in:Revista Brasileira de cirurgia plástica 2017, Vol.32 (2), p.262-267
Main Authors: PONTES, RONALDO, PONTES, GISELA HOBSON, TAVÁREZ, ALEXANDRISH KARVENDRISH RODRÍGUEZ, SANTOS, CAMILA LOPES
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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Description
Summary:RESUMO Introdução: A ascensão do pé do cabelo é um estigma frequente e desagradável nas ritidoplastias. Para contornar esse problema, criamos a técnica da Península em meados de 1999. Inicialmente utilizada nas faces secundárias, sua indicação foi ampliada, tornando-se imprescindível nos casos primários de implantação alta do cabelo e naqueles pacientes que necessitariam de grande ressecção de pele. Métodos: O total de ritidoplastias realizadas foi de 7356, tendo sido operados 2512 pacientes utilizando a técnica da Península, no período que cursa entre 1999 e 2016, com idade média de 48 anos, sendo 98% dos pacientes do sexo feminino e 2% do sexo masculino. A técnica apresenta três variantes. Resultados: Os pacientes continuaram, posteriormente, em acompanhamento mensal até a alta ao final de 6 meses. Dentre os resultados, surgiram algumas complicações, comuns a qualquer tipo de cirurgia da face. Na grande maioria dos casos, com a utilização da Península, foi possível a realização de uma boa tração cutânea, com maior correção do terço médio, mantendo a linha de implantação capilar. Conclusão: Podemos concluir que a técnica da Península é um recurso único, de fácil reprodução, capaz de reduzir a curva de aprendizado em ritidoplastias, uma vez que permite generosa ressecção de pele sem alteração da implantação capilar, atuando de modo a evitar estigmas póscirúrgicos e otimizando a qualidade dos resultados e satisfação por parte dos pacientes, com pequeno ônus cicatricial.
ISSN:2177-1235
DOI:10.5935/2177-1235.2017rbcp0042