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VARTABEDIAN, Julieta. 2018. Brazilian ‘Travesti’ Migrations: Gender, Sexualities and Embodiment Experiences. 1ª ed. Londres: Palgrave Macmillan. 246 p

Most come [to Rio de Janeiro] in search of success, to make a living, to become a travesti, to be transformed as the great majority arrive as gay, without experience. (Samanta, personal interview, 8 September 2008, Rio de Janeiro) (VARTABEDIAN, 2018, p. 229) Neste livro, Julieta Vartabedian nos apre...

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Bibliographic Details
Published in:Sexualidad, Salud y Sociedad Salud y Sociedad, 2020-08 (35), p.317-323
Main Author: Silva Junior, Aureliano Lopes da
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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Description
Summary:Most come [to Rio de Janeiro] in search of success, to make a living, to become a travesti, to be transformed as the great majority arrive as gay, without experience. (Samanta, personal interview, 8 September 2008, Rio de Janeiro) (VARTABEDIAN, 2018, p. 229) Neste livro, Julieta Vartabedian nos apresenta uma etnografia multisituada junto a travestis brasileiras que se encontravam trabalhando no mercado sexual, levada a cabo durante alguns meses de 2008 na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, como também de forma intermitente entre 2009 e 2011 na cidade de Barcelona, Espanha. Isto nos mostra como a beleza torna-se e é manipulada como um capital social que visa promover uma distinção, mesmo numa sociedade de pouca mobilidade social. A produção desta distinção social através do corpo no Brasil também foi analisada por Edmonds (2010), nos dos projetos de apagamento de traços lidos socialmente como negroides através de cirurgias plásticas em camadas populares no Rio de Janeiro; e por Jarrín (2017), ao destacar a insistência de usuárias cisgêneras deste mesmo serviço público em conceber suas cirurgias (classificadas pela medicina como estéticas) como reparadoras a fim de justificá-las moralmente como uma necessidade.Deste modo, a beleza aparece como um capital social que busca promover distinção através da construção de um corpo feminino (moralmente) belo tanto para mulheres trans como cisgênero.
ISSN:1984-6487
1984-6487
DOI:10.1590/1984-6487.sess.2020.34.16.r