Loading…

Monster as can be: o gótico contemporâneo em I am Mother

Este trabalho investiga como o filme I am Mother (2019), dirigido por Grant Sputore, traz para o centro da narrativa a relação entre mãe e filha e faz convergir na primeira as figuras da mãe nutridora e da mãe destruidora, ora uma mãe-máquina, ora um corpo-monstruoso, na tentativa de criar um ser hu...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published in:Ilha do Desterro 2021-01, Vol.74 (1), p.659-673
Main Authors: Mathias, Caroline Façanha, Monteiro, Maria Conceição, Ramos, Paula Pope
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
Online Access:Get full text
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:Este trabalho investiga como o filme I am Mother (2019), dirigido por Grant Sputore, traz para o centro da narrativa a relação entre mãe e filha e faz convergir na primeira as figuras da mãe nutridora e da mãe destruidora, ora uma mãe-máquina, ora um corpo-monstruoso, na tentativa de criar um ser humano perfeito. Logo, buscaremos analisar, com recurso à poética gótica, as relações entre as personagens femininas que em momentos diferentes ocupam o lugar central do ser mãe, assim como também questionaremos o processo de construção de identidade feminina em um futuro pós-humano. Para atingir tais objetivos, foram utilizados como referencial teórico, sob a lente do gótico contemporâneo, conceitos de monstruosidade, de mãe nutridora/destruidora e de abjeção.
ISSN:0101-4846
2175-8026
2175-8026
DOI:10.5007/2175-8026.2021.e75983