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Urolitíase no alotransplante renal

OBJETIVO: A litíase urinária é uma complicação incomum no alotransplante renal, a incidência varia de 0,02 a 3,4%. A maioria dos cálculos forma-se após o transplante, porém alguns podem ser transferidos junto com o enxerto para o hospedeiro. O tratamento desta complicação está baseado em alguns caso...

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Published in:Acta cirúrgica brasileira 2003, Vol.18 (suppl 5), p.43-44
Main Authors: Cologna, Adauto José, Martins, Antonio Carlos Pereira, Suaid, Haylton Jorge, Tucci Júnior, Silvio, Reis, Rodolfo Borges dos, Paschoal, Ricardo Mesquita, Domingos, André Luis Alonso, Silva-Lima, Lucy Vieira da
Format: Article
Language:English
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Summary:OBJETIVO: A litíase urinária é uma complicação incomum no alotransplante renal, a incidência varia de 0,02 a 3,4%. A maioria dos cálculos forma-se após o transplante, porém alguns podem ser transferidos junto com o enxerto para o hospedeiro. O tratamento desta complicação está baseado em alguns casos descritos na literatura. O objetivo deste trabalho é o de relatar a incidência da litíase renal no paciente com transplante renal, assim como a conduta adotada no HCFMRPUSP. MÉTODOS: Foram analisados 953 pacientes submetidos a transplante renal no HCFMRPUSP, de fevereiro 1968 a maio de 2003. A idade média foi de 47,2 anos (35 a 63 anos). Em 09 pacientes, o rim foi proveniente de doador cadáver e apenas 01 doador vivo. RESULTADOS:Foram diagnosticados 10 casos de litíase (1,05%). Em 02 pacientes (20%) o cálculo foi diagnosticado no intraoperatório, em 01 (10%) no peri-operatório (5º. dia), os 07 restantes (70%) no pós-operatório tardio. Em 04 pacientes (57%) não havia sintomatologia específica, 02 (29%) apresentaram ITU, em 03 (43%) ocorreu elevação da creatinina sérica. De 8 pacientes com litíase no pós-operatorio, em 06 os cálculos estavam localizados no rim e 02 no ureter. Dos pacientes com cálculos renais, 02 foram observados, 02 submetidos a LECO, 01 a nefrolitripsia percutânea, 01 à pielolitotomia. Em 01 paciente com cálculo ureteral foi realizada pielovesicostomia (cálculo + estenose), no outro paciente foi feita a ureterorrenoscopia retrógrada. CONCLUSÃO: A urolitíase é complicação rara no transplante renal, a conduta terapêutica no pós-operatório tardio é semelhante à da população geral. Purpose: Urinary lithiasis is an uncommon complication in recipient of kidney allografts. The prevalence varies from 0.02 to 3.4%. The majority of calculi arises de novo in the recipient, however some of them are transferred with the transplanted kidney. The treatment relies on few reports published previously. The aim of the study is to determine the prevalence of lithiasis as well as the treatment in an university hospital. METHODS: We analyzed 953 recipients of renal transplant undertaken in Hospital das Clínicas - FMRP-USP, from February of 1968 to May of 2003. The mean age of patients bearing lithiasis was 47.2 years (range 35 to 63 years). RESULTS: The prevalence of lithiasis was 10/953 (1.0%). Nine patients received kidneys from cadaver donor and 1 from living donor. The diagnosis occurred during the surgery in 2 (20%), within few days after transplantation in 1
ISSN:0102-8650
0102-8650
DOI:10.1590/S0102-86502003001200016