Anatomic compatibility of pear and quince trees grafted on Pyrus calleryana and Chaenomeles sinensis rootstocks

• Published in: Pesquisa agropecuaria brasileira 2017-10, Vol.52 (10), p.877-886
• Main Authors: Melo, Evaldo Tadeu de, Pio, Rafael, Balbi, Rodrigo Vieira, Ferreira, Cassiana Alves, Mori, Fábio Akira
• Format: Article
• Language: English
• Subjects: AGRICULTURE, DAIRY & ANIMAL SCIENCE; AGRICULTURE, MULTIDISCIPLINARY; Cydonia oblonga; intergeneric grafting; interspecific grafting; plant anatomy; Pyrus communis x P. pyrifolia; vascular connection
• ISSN: 0100-204X; 1678-3921; 0100-204X; 1678-3921
• DOI: 10.1590/s0100-204x2017001000007

The objective of this work was to evaluate the graft growth and the anatomical characterization of pear (Pyrus communis x P. pyrifolia) and quince (Cydonia oblonga) cultivars grafted on Pyrus calleryana and Chaenomeles sinensis rootstocks. Sprouted graft percentages at 60 days and the length and diameter of the graft sproutings at 120 days were evaluated. Stem cuttings from the grafting region were performed in transversal and longitudinal sections, and the secondary xylem was separated for tissue comparison. The pear trees showed good development on P.calleryana rootstock, and the anatomical sections showed that the vascular tissues were connected, which did not occur when the trees were grafted on C.sinensis, in which the grafts sprouted, but did not develop, and the vascular tissues did not connect. The quince trees showed good development on both rootstocks due to the good connection of the vascular tissues. The connection of vascular tissues is essential for the success of grafting. The evaluated species did not differ significantly as to their secondary xylem tissues. The incompatibility found between the pear trees and the C.sinensis rootstocks is not anatomical. Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento dos enxertos e a caracterização anatômica de cultivares de pereira e marmeleiro enxertadas nos porta-enxertos Pyrus calleryana e Chaenomeles sinensis. Foram feitas avaliações quanto às percentagens dos enxertos brotados aos 60 dias e quanto ao comprimento e o diâmetro da brotação dos enxertos aos 120 dias. Cortaram-se porções caulinares da região da enxertia, em seções transversais e longitudinais, e o xilema secundário foi separado para comparação dos tecidos. As pereiras apresentaram bom desenvolvimento sobre o porta-enxerto P.calleryana, e os cortes anatômicos apresentaram tecidos vasculares conectados, o que não ocorreu quando as pereiras foram enxertadas em C.sinensis, em que os enxertos brotaram mas não se desenvolveram, e os tecidos vasculares não se conectaram. Os marmeleiros apresentaram bom desenvolvimento em ambos os porta-enxertos, em razão da boa conexão dos tecidos vasculares. A conexão dos tecidos vasculares é fundamental para o sucesso da enxertia. As espécies utilizadas não diferiram significativamente quanto a seus tecidos do xilema secundário. A incompatibilidade encontrada entre as pereiras e o porta-enxerto C. sinensis não é anatômica.