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Sectoral deindustrialization and long-run stagnation of Brazilian manufacturing

ABSTRACT In Brazil and elsewhere in the world, diagnoses of deindustrialization are concentrated in aggregate manufacturing, so policies can be ineffective if deindustrialization has a sector-specific component. This study quantifies and analyses deindustrialization for the individualised manufactur...

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Published in:Brazilian Journal of Political Economy 2023-04, Vol.43 (2), p.418-441
Main Authors: MORCEIRO, PAULO CÉSAR, GUILHOTO, JOAQUIM JOSÉ MARTINS
Format: Article
Language:English
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Summary:ABSTRACT In Brazil and elsewhere in the world, diagnoses of deindustrialization are concentrated in aggregate manufacturing, so policies can be ineffective if deindustrialization has a sector-specific component. This study quantifies and analyses deindustrialization for the individualised manufacturing sub-sectors. To do this, unpublished series of the manufacturing sub-sectors’ share in the Brazilian GDP from 1970 to 2016 were created, based on official IBGE data. The results show that the manufacturing sub-sectors have deindustrialised at different intensities and periods of aggregate manufacturing, and a sub-sectoral approach reveals traces ignored by the literature on the quality of deindustrialization. We conclude that the Brazilian deindustrialization is normal (and expected) for the labour-intensive manufacturing sub-sectors, but premature (and undesirable) for the technology-intensive sub-sectors. Therefore, Brazilian deindustrialization has negative consequences for the country’s future scientific and technological development. RESUMO No Brasil e em outras partes do mundo, os diagnósticos de desindustrialização estão concentrados na manufatura agregada, de modo que as políticas podem ser ineficazes se a desindustrialização tiver um componente específico para o setor. Este estudo quantifica e analisa a desindustrialização para os subsetores individualizados da manufatura. Para tanto, foram criadas séries inéditas da participação dos subsetores da indústria no PIB brasileiro de 1970 a 2016, com base em dados oficiais do IBGE. Os resultados mostram que os subsetores da manufatura têm se desindustrializado em diferentes intensidades e períodos de manufatura agregada, e uma abordagem subsetorial revela traços ignorados pela literatura sobre a qualidade da desindustrialização. Concluímos que a desindustrialização brasileira é normal (e esperada) para os subsetores manufatureiros intensivos em mão de obra, mas prematura (e indesejável) para os subsetores intensivos em tecnologia. Portanto, a desindustrialização brasileira tem consequências negativas para o futuro desenvolvimento científico e tecnológico do país.
ISSN:0101-3157
1809-4538
1809-4538
DOI:10.1590/0101-31572023-3340