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Comparação entre 2 Métodos de Fixação de Marcapasso Provisório Transvenoso

Introdução: A necessidade de marca-passo provisório (MPP) transita por diversos cenários. Alguns pacientes necessitam do dispositivo para completar um tratamento de infecção, recuperar o ritmo após infarto do miocárdio ou enquanto aguardam liberação do dispositivo definitivo pela operadora de saúde....

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Published in:Journal of cardiac arrhythmias 2019-10, Vol.32 (2)
Main Authors: Raoni de Castro Galvão, Bruno Papelbaum, Raquel Almeida Lopes Neves, Fabricio Mantovani Cezar, Luciene Dias de Jesus, Jaqueline Correia Padilha, Carlos Eduardo Duarte, Jose Tarcísio Medeiros de Vasconcelos, Silas dos Santos Galvão-Filho
Format: Article
Language:English
Subjects:
Online Access:Get full text
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Description
Summary:Introdução: A necessidade de marca-passo provisório (MPP) transita por diversos cenários. Alguns pacientes necessitam do dispositivo para completar um tratamento de infecção, recuperar o ritmo após infarto do miocárdio ou enquanto aguardam liberação do dispositivo definitivo pela operadora de saúde. Independentemente da técnica de passagem do MPP, a boa fixação do eletrodo é fundamental, evitando-se deslocamentos e necessidade de reposicionamento, entre outras complicações. Objetivo: Comparar duas formas de fixação de MPP, uma sob fixação direta na pele e outra mantendo-se o introdutor venoso conectado à proteção plástica por todo caboeletrodo do marca-passo. Métodos: Randomizaram-se 40 pacientes, 20 em cada grupo. Registraram-se dados referentes ao tempo do procedimento, posição do cabo-eletrodo, limiares de comando, sensibilidade e complicações. Consideraram-se como desfecho primário a necessidade de reposicionamento ou troca do MPP transvenoso e secundário qualquer complicação sem a necessidade de reposicioná-lo. Resultados: Não houve diferenças significativas na duração total do procedimento entre os grupos na posição inicial do eletrodo e na via de acesso utilizada. O grupo com a proteção plástica apresentou desfecho primário maior (60%) em relação ao grupo de fixação direta (20%; p = 0,0098). Não houve diferenças em relação ao desfecho secundário (p = 1,0). O grupo com proteção plástica também apresentou mais complicações totais em relação ao outro grupo (p = 0,0262). Conclusão: A fixação direta do cabo-eletrodo do marca-passo se mostrou mais segura em relação à fixação com proteção plástica, reduzindo complicações como deslocamentos do cabo-eletrodo que necessitem de reposicionamento ou troca desse, sem aumento no tempo do procedimento.
ISSN:2674-7472