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Kierkegaard's Postscript in Light of Fear and Trembling: Eschatological Faith
There is a single unified conception of religious faith in Kierkegaard's Fear and Trembling and Concluding Unscientific Postscript: existential faith is absolute trust in an eschatological promise, i.e. a miraculous realization of ethical ideals that is beyond all human power to accomplish or e...
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Published in: | Revista portuguesa de filosofia 2008-04, Vol.64 (2/4), p.879-908 |
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Main Author: | |
Format: | Article |
Language: | English |
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Summary: | There is a single unified conception of religious faith in Kierkegaard's Fear and Trembling and Concluding Unscientific Postscript: existential faith is absolute trust in an eschatological promise, i.e. a miraculous realization of ethical ideals that is beyond all human power to accomplish or even predict. Faith in this sense has the precondition of "infinite resignation," which is a purified state of ethical willing in which the agent accepts her/his own inability to actualize the ethical, outwardly or inwardly. This condition is explored extensively by Climacus in this discussion of "existential pathos," which shows why the resigned agent has to trust in an absolute source of eschatological possibilities to guarantee the ultimate meaningfulness of his/her ethical striving. The distinction between Religiousness A and B, along with different senses of "the absurd" and "the absolute paradox" can all be explained in terms of different kinds of eschatological possibility. /// Segundo o autor do artigo, há uma única concepção do religioso presente nas obras Temor e Tremor e Postscript Conclusivo e Não-Científico de Søren Kierkegaard, concepção essa fundada na ideia de que a fé existencial consiste numa confiança absoluta na promessa escatológica, ou seja, numa realização miraculosa de ideais éticos que estão para além de todo e qualquer poder humano de os realizar ou mesmo sequer de os antecipar. Neste sentido, a fé tem como condição prévia a "resignação infinita", a qual consiste num estado purificado de vontade ética em que o agente aceita a sua própria incapacidade de actualizar o ético, seja isso de forma exterior ou interior. Esta condição é extensivamente explorada por Climacus na sua discussão do "pathos existencial", o qual mostra precisamente por que razão o agente resignado tem que confiar numa fonte absoluta de possibilidades escatológicas em ordem a poder fazer face ao mais radical sem-sentido inerente ao seu processo de actualização do ético. Assim, o artigo pretende mostrar até que ponto a distinção kierkegaardiana entre Religiosidade A e B, bem como os diferentes sentidos do "absurdo" e do "paradoxo absolute" podem ser explicados em termos dos diferentes tipos de possibilidade escatológica que o pensamento pode identificar. |
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ISSN: | 0870-5283 2183-461X |