Predation on the black capuchin monkey Cebus nigritus (Primates: Cebidae) by domestic dogs Canis lupus familiaris (Carnivora: Canidae), in the Parque Estadual Serra do Brigadeiro, Minas Gerais, Brazil

• Published in: Revista brasileira de zoologia 2008-06, Vol.25 (2), p.376-378
• Main Authors: Oliveira, Valeska B. de, Linares, Antônio M., Corrêa, Guilherme L. C., Chiarello, Adriano G.
• Format: Article
• Language: English
• Subjects: Canidae; Canis lupus; Carnivora; Cebidae; Cebus; Primates; ZOOLOGY
• ISSN: 0101-8175; 0101-8175
• DOI: 10.1590/S0101-81752008000200026

Predation on an adult male black capuchin monkey, Cebus nigritus (Goldfuss, 1809) by two domestic dogs was observed in the Parque Estadual Serra do Brigadeiro, in the Atlantic Forest of southeastern Minas Gerais. Predation occurred in an area of well preserved native forest 800 m from the nearest forest edge. This is the first confirmed record of predation by domestic dogs in this reserve, yet data from a study in the same area indicates that the domestic dog is the most frequently recorded mammal species, which suggests that it is common in the area. The few published reports indicate that this problem occurs in other conservation units in Brazil and should, therefore, be treated with more rigor by the environmental agencies. A predação de um macho adulto de macaco-prego, Cebus nigritus (Goldfuss, 1809) por dois cães-domésticos é relatada no interior do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, localizado na Mata Atlântica do sudeste de Minas Gerais. A observação foi registrada em local de mata nativa bem preservada, a cerca de 800 m da borda mais próxima da reserva. Embora este seja o primeiro registro confirmado de predação por cão doméstico nesta unidade de conservação, dados de um estudo sobre a mastofauna local, usando parcelas de pegadas, indicam que o cão-doméstico é a espécie de mamífero mais freqüentemente registrada, sugerindo que sua presença é constante e amplamente distribuída na área. Os poucos relatos existentes na literatura indicam que este problema está presente em outras unidades de conservação e deveria, portanto, ser tratado com maior rigor pelas agências ambientais.