Dry matter yield and nutritional value of Marandu grass under nitrogen fertilization and irrigation in cerrado in São Paulo

• Published in: Revista brasileira de zootecnia 2010-12, Vol.39 (12), p.2598-2603
• Main Authors: Dupas, Elisângela, Buzetti, Salatiér, Sarto, André Luis, Hernandez, Fernando Braz Tangerino, Bergamaschine, Antonio Fernando
• Format: Article
• Language: English
• Subjects: AGRICULTURE, DAIRY & ANIMAL SCIENCE; VETERINARY SCIENCES
• ISSN: 1516-3598; 1806-9290; 1516-3598
• DOI: 10.1590/S1516-35982010001200006

The aim of this study was to evaluate dry matter yield and nutritional value of palisade grass (Brachiaria brizantha cv. Marandu) using nitrogen doses and sprinkler irrigation in two periods of the year, aiming at reducing seasonality of forage production. It was used a randomized block design in a split-plot scheme, with five doses of nitrogen (0, 50, 100, 150, and 200 kg/ha/cut), and the sub-plots were defined by the seasons of the year (wet and dry season), with and without irrigation. During the wet season, in the plots with and without irrigation, doses of 175 and 161 kg/ha/cut promoted the highest dry matter yields. During the dry season, 171 kg ha-1N with irrigation resulted in the highest dry matter yield. During the same season, there was no response to N fertilization in the lack of irrigation. Average contents of CP were 10% with and without irrigation. Contents of neutral detergent fiber decreased with nitrogen doses, while acid detergent fiber was not affected by fertilization. Plots under irrigation reached the maximal acid detergent fiber content at N dose of 60 kg ha-1. Irrigation promotes increase of 15% increase in dry matter yield and it increases contents of neutral detergent fiber. Objetivou-se com este trabalho avaliar a produtividade de matéria seca e valor nutritivo do capim-marandu (Brachiaria brizantha, cv. Marandu) utilizando doses de nitrogênio e irrigação por aspersão em dois períodos do ano, visando à redução da estacionalidade de produção de forragem. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso em esquema de parcelas subdivididas com cinco doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150 e 200 kg/ha/corte) e as subparcelas definidas pelos períodos do ano (período das águas e da seca), com e sem irrigação. No período das águas, nas parcelas com e sem irrigação, as doses de 175 e 161 kg/ha/corte promoveram as máximas produções de MS. No período da seca, a dose 171 kg ha-1 de N com irrigação propiciou a máxima produtividade de MS. No mesmo período, na ausência de irrigação, não houve resposta à adubação nitrogenada. Os teores médios de PB foram de 10%, com e sem irrigação. Os teores de FDN decresceram com as doses de nitrogênio, enquanto os de FDA não foram influenciados pela adubação. As parcelas sob irrigação atingiram o máximo teor de FDA com a dose de nitrogênio de 60 kg ha-1. A irrigação promove aumento de 15% na produtividade de matéria seca e aumenta os teores de fibra em detergente neutro.