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Profilaxia da trombose venosa profunda: aplicação prática e conhecimento teórico em um hospital geral
CONTEXTO: Trabalho realizado na área de cirurgia vascular, porém relevante a todas as especialidades clínicas e cirúrgicas devido à importância clínica da trombose venosa profunda e sua principal complicação, a embolia pulmonar. OBJETIVOS: Verificar se a profilaxia para a trombose venosa profunda es...
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Published in: | Jornal vascular brasileiro 2008-03, Vol.7 (1), p.18-27 |
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Main Authors: | , , , |
Format: | Article |
Language: | Portuguese |
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Summary: | CONTEXTO: Trabalho realizado na área de cirurgia vascular, porém relevante a todas as especialidades clínicas e cirúrgicas devido à importância clínica da trombose venosa profunda e sua principal complicação, a embolia pulmonar. OBJETIVOS: Verificar se a profilaxia para a trombose venosa profunda está sendo utilizada de forma adequada e rotineira em nosso serviço e avaliar o conhecimento dos médicos sobre as indicações de profilaxia medicamentosa. MÉTODOS: Foi realizado um estudo prospectivo com 850 pacientes internados de março a maio de 2007 no Hospital Geral de Roraima. Foram pesquisados fatores clínicos, medicamentosos e cirúrgicos. A estratificação de risco e a avaliação da profilaxia foram estabelecidas conforme a classificação recomendada pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e o protocolo realizado por Caiafa em 2002. Os médicos responderam a um questionário e analisaram três casos clínicos hipotéticos. Os dados foram tabulados e analisados estatisticamente usando o programa de computador Epi-Info 2002®. RESULTADOS: Dos 850 pacientes estudados, 557 (66,66%) eram clínicos e 293 (33,34%) cirúrgicos. Do total, 353 pacientes (41,56%) foram classificados como baixo risco, 411 (48,32%) como médio risco e 86 (10,12%) como alto risco para desenvolver trombose venosa profunda. Dos 497 pacientes que necessitavam receber profilaxia medicamentosa para trombose venosa profunda, apenas 120 (24%) a receberam; destes, 102 (85%) a receberam de forma correta. Dos que não necessitavam de profilaxia, nenhum a recebeu. Os clínicos prescreveram mais e de forma mais correta a profilaxia em relação aos cirurgiões, apesar de estes terem demonstrado possuir um melhor conhecimento teórico do tema. No geral, o conhecimento teórico sobre trombose venosa profunda foi insuficiente. CONCLUSÕES: Em nosso serviço, a profilaxia medicamentosa da trombose venosa profunda é subutilizada em pacientes com indicação para recebê-la, tornando necessária a implementação de um programa de educação continuada sobre o tema. |
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ISSN: | 1677-7301 1677-7301 |
DOI: | 10.1590/S1677-54492008000100005 |